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Por Caroline Pontes 24 de abril de 2019

Estamos vivendo em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo, o que tem levado as empresas passarem por constantes mudanças. Em razão da necessidade dessas empresas serem eficientes e eficazes na implementação de mudanças impostas pelo mercado, várias delas vêm passando por modificações nos seus processos organizacionais, sendo assim, é evidente a necessidade de se utilizar metodologias que aumentem a probabilidade de atingir sucesso em seus projetos.

Muitas vezes os clientes sabem que tem uma necessidade ou um problema a ser resolvido, e o que ocorre em muitos casos é que eles não sabem qual caminho trilhar para obter a solução do problema.

Avaliar o desempenho de um fornecedor, é imprescindível, pois tem ligação direta com o desenvolvimento de sua empresa, por isso a sua escolha é de grande importância no planejamento da empresa.

Firmar um contrato, representa a base do relacionamento entre fornecedor e cliente, refletindo um grau de interação entre as partes, onde cada uma delas precisa manter a outra informada sobre a evolução, problemas ocorridos e eventuais soluções propostas durante a execução das atividades, para que possam se manifestar a respeito de forma oportuna e adequada.

Gerenciar as aquisições requer integração com todas as áreas do projeto e de toda a equipe também, os profissionais hoje em dia querem cada vez mais consumir experiências ao invés de assumir novos desafios e responsabilidades. A comunicação entre todos os setores, as áreas de trabalho, a forma como a equipe se comunica, bem como o controle das mudanças, custos e prazos adequados garantem a qualidade de entrega do que foi planejado, torna-se fator chave de sucesso nas aquisições, seja de serviços ou produtos.

Todo planejamento consiste na criação de um plano de gerenciamento de projeto, inclusive o trabalho de gerenciamento das aquisições.

Quer saber mais sobre como gerenciar as aquisições de sua empresa?

Entre em contato conosco, será um prazer compartilhar conhecimento e ferramentas com vocês!

Abraços!


Por Caroline Pontes 12 de março de 2019

Se observarmos, os maiores incêndios da história do Brasil tem relação com eletricidade, com algum curto circuito, inclusive envolvendo eletroeletrônicos como o ar condicionado.

Recentemente, em Fevereiro de 2019, 10 jovens atletas perderam a vida, vítimas de incêndio, provocado por curto circuito em um dos alojamentos do centro de treinamento do Flamengo, e as pessoas se perguntam: Como prevenir incêndios causados por instalações elétricas? Essas tragédias podem se repetir? Qual é a segurança em prédios residenciais, comerciais, industriais?

Convido você proprietário, empresário, responsável por uma edificação residencial, comercial ou industrial a refletir, será que a causa raiz está realmente nas instalações físicas? O que há em comum nessas instalações sejam residenciais, comerciais ou industriais é a falta de projeto contra incêndio, ou o laudo de conformidade das instalações elétricas, ou falta de manutenção/adequação.

Hoje é possível reduzir esses riscos, é preciso se adequar aos requisitos legais como AVCB, laudos de conformidade que atendem as normas técnicas brasileiras (NBR). O laudo de conformidade é a única ferramenta que atende os requisitos técnicos legais para garantir a regularização das instalações elétricas perante a comunidade, aos órgãos fiscalizadores, as seguradoras, ao ministério público, as prefeituras e ao corpo de bombeiros, portanto, não se adequar a esses requisitos legais, é colocar em risco as instalações, e em caso de sinistros colocar em risco vidas humanas.

Saiba mais como você pode fazer essa prevenção e combate a incêndio!

Por Caroline Pontes 30 de janeiro de 2019

Hoje escrevo com intuito de despertar a atenção dos profissionais da área de engenharia que atuam em todas as áreas e com diferentes níveis de experiência, não só da obrigatoriedade de uma empresa ter o Prontuário das Instalações Elétricas (PIE) atualizado, cumprindo os requisitos da Norma Regulamentadora (NR-10), mas também em desenvolver a consciência de sua importância para a segurança pessoal, patrimonial e da sua equipe de técnica no desenvolvimento das atividades.

A NR-10 trata da segurança dos profissionais que exercem atividades em instalações elétricas e abrange empresas de todos os segmentos da economia, portanto onde tiver profissionais exercendo atividades em instalações elétricas, devem-se observar os requisitos e condições mínimas da norma.

Para que as atividades técnicas sejam executadas com segurança é importante que os profissionais se atentem às seguintes situações; As instalações da empresa devem estar em boas condições, pois em situações em que se encontram degradadas os riscos se elevam no momento de realizar qualquer intervenção; Os equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva (EPC) sejam especificados para cada atividade, certificados e se encontrem em bom estado de conservação; Procedimentos técnicos para o trabalho com eletricidade de acordo com as instalações da empresa e elaborados por um profissional habilitado; Ferramentas e instrumentos de acordo com o nível de tensão, entre outros, que são de fundamental importância para garantir a segurança e a integridade dos profissionais.

Os documentos técnicos das instalações elétricas da empresa devem ser assinados por um profissional legalmente habilitado. As inspeções e manutenções em instalações elétricas devem ser realizadas por um profissional com conhecimento técnico para efetuar o trabalho, ou seja, somente por profissional qualificado e com os treinamentos em dia. As empresas de prestação de serviços também devem apresentar a comprovação que seus profissionais são qualificados e habilitados.

Até aqui não escrevi nenhuma novidade mas preciso relatar que, no momento não é o que temos visto. Um dos grandes desafios das empresas, que já tem implantado o PIE, é entender que essa documentação é dinâmica! Devem ser analisados os riscos das atividades em todas as fases de implementação, considerando as fases de projeto, construção, montagem, operação e manutenção, além de observar as disposições previstas nas Norma Brasileiras (NBR/ABNT) ou, na ausência ou omissão dessas, em Norma Internacional. A norma também define que um profissional seja formalmente designado pela empresa para elaborar, organizar e o manter atualizado o PIE.

É importante saber que a NR-10 estabelece responsabilidades pela segurança nos ambientes de trabalho, tanto para a empresa quanto para os trabalhadores no que se refere ao cumprimento dos dispositivos nela previstos.

Cada um de nós, profissionais que sabemos das nossas responsabilidades, não podemos deixar de cumprir o nosso papel na sociedade. É preciso exigir a aplicação das normas, das boas práticas de engenharia e gerenciamento de projetos, sem omissão.

Vamos trabalhar para que a segurança seja prioridade na engenharia brasileira!


Por Caroline Pontes 25 de setembro de 2018
Neste post, vamos falar sobre  SPDA,   a quantidade de mudanças que tiveram na norma requer um estudo detalhado para entender os conceitos e aplicá-los na rotina de projetos, execução e inspeção de forma correta e segura, para isso utilizamos como referência os textos dos capítulos da norma ABNT NBR 5419:2015  Proteção contra descargas atmosféricas, que foi dividida em quatro partes:

Não há dispositivos ou métodos capazes de modificar os fenômenos climáticos naturais a ponto de se prevenir a ocorrência de descargas atmosféricas. As descargas atmosféricas que atingem estruturas (ou linhas elétricas e tubulações metálicas que adentram nas estruturas) ou que atingem a terra em suas proximidades são perigosas às pessoas, às próprias estruturas, seus conteúdos e instalações, portanto, medidas de proteção contra descargas atmosféricas devem ser consideradas.

O SPDA constitui uma condição obrigatória, é  importante ter conhecimento das responsabilidades civil (empresas) e criminal (pessoas), tornando possível identificar as atribuições de proprietários, locador, administrador, síndico e profissionais responsáveis pelo projeto e manutenção de edificações e instalações.

A proteção contra descargas atmosféricas é padronizada pela  norma  ABNT NBR 5419:2015 e reforçada de forma legal pela norma regulamentadora do Ministério do Trabalho, NR-10. Além destas, existem decretos municipais e normas internacionais que visam fiscalizar a aplicação das devidas proteções. 

A necessidade de proteção, os benefícios econômicos da instalação de medidas de proteção e a escolha das medidas adequadas de proteção devem ser determinados em termos do gerenciamento de risco. O método de gerenciamento de risco está contido na ABNT NBR 5419-2.

Todas as medidas de proteção contra descargas atmosféricas formam a proteção completa contra descargas atmosféricas. Por razões práticas, os critérios para projeto, instalação e manutenção das medidas de proteção são considerados em dois grupos separados:

O SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas) e MPS (Medidas de Proteção Contra Surtos) passaram a fazer parte de um conceito mais abrangente denominado PDA (Proteção Contra Descargas Atmosféricas), um sistema completo de proteção. No entanto, essa mudança não faz uma divisão entre proteção externa e interna. O SPDA continua tratando da proteção contra danos físicos à estrutura e risco à vida. As MPS, por sua vez, são voltadas à proteção dos sistemas elétricos e eletrônicos instalados na estrutura a ser protegida. 

Quanto maior for a sintonia e a coordenação entre os projetos e execuções das estruturas a serem protegidas e do SPDA, melhores serão as soluções adotadas possibilitando otimizar custo dentro da melhor solução técnica possível.  O SPDA deve ser projetado e instalado por profissionais habilitados e capacitados, a eficácia de qualquer SPDA depende da sua instalação, manutenção e métodos de ensaio utilizados

A documentação do projeto do SPDA deve conter toda a informação necessária para assegurar uma correta e completa instalação.   O objetivo das inspeções é assegurar que:

a)     o SPDA esteja de acordo com projeto baseado na Norma NBR 5419:2015;

b)     todos os componentes do SPDA estão em boas condições e são capazes de cumprir suas funções; que não apresentem corrosão, e atendam às suas respectivas normas;

c)     qualquer nova construção ou reforma que altere as condições iniciais previstas em projeto além de novas tubulações metálicas, linhas de energia e sinal que adentrem a estrutura e que estejam incorporados ao SPDA externo e interno se enquadrem na Norma.

As Inspeções devem ser feitas, como a seguir:

a)     durante a construção da estrutura;

b)     após a instalação do SPDA, no momento da emissão do documento “ as built ”;

c)     após alterações ou reparos, ou quando houver suspeita de que a estrutura foi atingida por uma descarga atmosférica;

d)     inspeção visual semestral apontando eventuais pontos deteriorados no sistema;

e)     periodicamente, realizada por profissional habilitado e capacitado a exercer esta atividade, com emissão de documentação pertinente, em intervalos determinados, assim relacionados:

A regularidade das inspeções é condição fundamental para a confiabilidade de um SPDA.  As medidas de proteções consideradas na ABNT NBR 5419 são comprovadamente eficazes na redução dos riscos associados às descargas atmosféricas.

O responsável pela estrutura deve ser informado de todas as irregularidades observadas por meio de relatório técnico emitido após cada inspeção periódica. Cabe ao profissional emitente da documentação recomendar, baseado nos danos encontrados, o prazo de manutenção no sistema, que pode variar desde “imediato” a “item de manutenção preventiva”.

Em breve falaremos mais sobre as mudanças da norma por partes.








Por Caroline Pontes 18 de setembro de 2018

Esse texto trata-se de um convite para falarmos abertamente sobre saúde mental e psicologia do trabalho, favorecendo reflexões acerca de tabus, preconceitos e pensamentos prejudiciais que dificultam os processos nas vidas daqueles que foram impactados por desequilíbrios na saúde do profissional pode levá-lo a se ausentar do trabalho (absenteísmo), gerando licenças por auxílio-doença. A qualidade dos serviços prestados e o nível de produção fatalmente são afetados, assim como a lucratividade. Além disso, falar sobre isso propicia a ampliação das informações sobre os sinais de alerta e de proteção, para que possamos nos orientar na conduta e no manejo do comportamento no ambiente de trabalho e em casa.  

Atualmente, observa-se uma pressão constante contra a grande massa de trabalhadores existentes em quase todo o mundo. Uma ameaça com objetivo quase que certeiro faz com que milhares de pessoas se sintam aflitas, pois a única ferramenta de que dispõem, seu trabalho, pode ser dispensado a qualquer momento. 

Mudanças significativas acorreram nas organizações e cada vez mais o mundo necessita de um trabalhador com maiores habilidades, ágil que saiba lidar com tudo com rapidez manual, na voz e na mente, além de uma bagagem de informações disponíveis caso venha precisar utilizar, ante qualquer dificuldade. 

Passamos a maior parte de nosso trabalho, em relações pessoais fora de casa, esses locais deveriam ter um valor efetivo de extrema importância. No entanto, as relações de companheirismo e amizade no trabalho são passageiras, imediatas, competitivas. Alguns são postos no poder, cargos de liderança, outros absorvidos, exigidos, sugados e outros são desligados da possibilidade de trabalhar. Além dos acidentes de trabalho, muitos afastamentos do trabalho relacionados aos aspectos psicológicos, tais como: assédio moral, comprometimento da saúde mental etc. 

Assédio moral  

A violência moral no trabalho não é fenômeno novo e pode-se dizer que ela é tão antiga quanto o próprio trabalho. A globalização e a consequente flexibilização das relações trabalhistas trouxeram gravidade, generalização, intensificação e a banalização do problema. 

As pressões por produtividade e o distanciamento entre os órgãos dirigentes e os trabalhadores de linha de produção resultam a impossibilidade de uma comunicação direta, desumanizando o ambiente de trabalho, acirrando a competitividade e dificultando a germinação do espírito de cooperação e solidariedade entre os próprios trabalhadores. Esse fenômeno não é privilégio só dos países em desenvolvimento, ele está presente no cenário mundial. Atinge homens e mulheres, altos executivos e trabalhadores braçais, a iniciativa privada e o setor público.

 Temos consciência de que a solução dos problemas de assédio não está apenas nos dispositivos legais, mas na conscientização tanto da vítima, que não sabe ainda diagnosticar o mal que sofre, do agressor, que considera seu procedimento normal, e da própria sociedade, que precisa ser despertada de sua indiferença e omissão.

 Existem várias definições que variam segundo o enfoque desejado, tais como o enfoque médico, o psicológico ou o jurídico. Juridicamente, o assédio moral pode ser considerado como um abuso emocional no local de trabalho, de forma maliciosa, sem conotação sexual ou racial, com o fim de afastar o empregado das relações profissionais, por meio de boatos, intimidações, humilhações, descrédito e isolamento.

O assédio horizontal é o mais frequente quando dois empregados disputam a obtenção de um mesmo cargo ou uma promoção. Há, também, a agravante de que os grupos tendem a nivelar seus indivíduos e têm dificuldade de conviver com diferenças. Por exemplo, a mulher em grupo de homens, homem em grupo de mulheres, homossexualidade, diferença racial, religiosa, entre outras. Esse conflito é horizontal, e acontece quando um colega agride, moralmente, a outro e a chefia não intervém, recusando-se a tomar partido do problema, só reagindo quando uma das partes interfere na cadeia produtiva da empresa (quando falta seguidamente ao trabalho). O conflito tende a recrudescer pela omissão da empresa em não intervir.

  Síndrome da estafa profissional (síndrome de burnout)  

O mundo do trabalho é um complexo monstruoso que deveria auxiliar todo ser humano em sua qualidade de vida, no entanto, essa realidade quando adentra, fere o psiquismo humano, fazendo com que as pessoas se sintam impotentes e desvalorizadas, por fim, a ineficácia (ou sentimento de incompetência) revela uma autoavaliação negativa associada à insatisfação e infelicidade com o trabalho. 

O termo burnout é definido, segundo um jargão inglês, como aquilo que deixou de funcionar por absoluta falta de energia. Metaforicamente é aquilo, ou aquele, que chegou ao seu limite, com grande prejuízo em seu desempenho físico ou mental. A síndrome de burnout é um processo iniciado com excessivos e prolongados níveis de estresse (tensão) no trabalho. 

A principal dimensão afetada entre profissionais com exaustão emocional, que é considerada como a primeira reação ao estresse gerado pelas exigências do trabalho, abrange sentimentos de desesperança, solidão, depressão, raiva, impaciência, irritabilidade, tensão, diminuição de empatia; sensação de baixa energia, fraqueza, preocupação; aumento da suscetibilidade para doenças, cefaléias, náuseas, tensão muscular, dor lombar ou cervical, distúrbios do sono. O distanciamento afetivo provoca a sensação de alienação em relação aos outros, sendo a presença destes muitas vezes desagradável e não desejada. Já a baixa realização profissional ou baixa satisfação com o trabalho pode ser descrita como uma sensação de que muito pouco tem sido alcançado e o que é realizado não tem valor. 

Há estudos que apontam uma intensa associação entre baixos níveis de satisfação com o trabalho e problemas mentais e psicológicos como burnout, auto-estima, depressão e ansiedade. 

Deve-se, então, refletir sobre que medidas poderiam ser adotadas no sentido de modificar as condições de trabalho nas organizações, aa relações e a motivação desses profissionais.

Analisar o trabalho na perspectiva da psicodinâmica do trabalho.

 »Compreender os aspectos psicológicos na seleção e no treinamento de pessoal;

 »Promover a qualidade das relações humanas no trabalho, identificando a função do grupo para o bem-estar no trabalho;

 »Promover a educação prevencionista. 

Faz-se também necessária a adoção de um código de ética, que vise ao combate de todas as formas de discriminação e de assédio moral e sexual. Outra medida é a difusão do respeito à dignidade e à cidadania, inserida na política de recursos humanos, que se exige dos trabalhadores. Ressalte-se, entretanto, que de nada adiantam a conscientização dos trabalhadores ou o estabelecimento de regras éticas ou disciplinares, se não forem criados, na empresa, espaços de confiança, para que as vítimas possam dar vazão às suas queixas.

As pressões na saúde mental mundial estão se intensificando. De acordo com as Nações Unidas, o mundo será mais velho, mais populoso e mais pobre aproximadamente em 2050. Como as condições ao seu redor criam tensão (estresse) e ansiedade, mais pessoas serão suscetíveis a transtornos mentais. Segundo a OMS, nossa saúde mental tem um impacto opressivo em nossas habilidades para funcionar e participar na sociedade. 

Se o trabalho leva ao sofrimento e ao adoecimento, esse mesmo trabalho pode constituir-se em uma fonte de prazer e de desenvolvimento humano do indivíduo. 

Temos de começar a colocar mais de nossos recursos a favor da saúde mental!

Por Caroline Pontes 5 de setembro de 2018

Prosperidade atrai prosperidade, assim como decadência gera decadência.

No Brasil, por falta de políticas públicas eficientes, pela falta de recursos e, principalmente, pelo desconhecimento do assunto, a manutenção de prédios e residências só entram nas nossas preocupações depois de incidentes ou mesmo acidentes.

Poucas são as pessoas que percebem os benefícios da manutenção e da realização de vistorias técnicas periódicas. Para muitos, estas ações estão associadas apenas a mais despesas, contratempos ou aborrecimentos.

Nosso país possui muitas construções antigas e necessitam de cuidados diferentes dos praticados nas construções mais novas. Portanto, para que um edifício mantenha sempre suas qualidades de segurança, desempenho e também seu valor como patrimônio, deve ser alvo de dois tipos de cuidados: quanto à manutenção e quanto a modificações executadas.

Edifícios antigos, são bem construídos, mas, apesar disto, a falta de conservação, a execução de obras sem o acompanhamento de um profissional técnico legalmente habilitado e a má utilização da edificação são responsáveis por inúmeros acidentes ocorridos. Casos como os do Instituto Butantan, Memorial da América Latina, Museu da Língua Portuguesa, Edifício Riqueza/Filé Carioca, Edifício Wilton Paes de Almeida/Largo do Paissandu, Museu Nacional, dentre outros que não citei, são exemplos recentes que poderiam ter sido evitados.

Não podemos continuar nos expondo a acidentes acreditando que estes são apenas acontecimentos do destino.

Até hoje a conservação das edificações, embora obrigatória, nem sempre são executadas ou realizadas com a frequência recomendada por profissionais adequados.

A vistoria técnica, também conhecida como AUTOVISTORIA, é uma inspeção predial realizada por profissional legalmente habilitado, com objetivo de avaliar o estado geral da edificação no que diz respeito a sua conservação, estabilidade e segurança. O profissional atua como uma espécie de inspetor predial, fazendo um diagnóstico geral e recomendando, quando for o caso, exames complementares que poderão envolver profissionais com diferentes especializações ou a realização de obras quando detectadas falhas ou deficiências.

Divulgando a importância de fazer valer esta obrigação legal e, o mais importante, de contribuir para uma nova prática de manutenção e conservação predial. Participe desta mudança na cultura de manutenção e conservação predial.

Seu envolvimento é fundamental!

Seja a mudança que você quer ver no Brasil e no Mundo.

Por Caroline Pontes 30 de agosto de 2018

O objetivo da Consultoria em NR-10 é criar ações proativas de acordo com as necessidades de cada cliente, por meio de diagnósticos, prognósticos e prescrições técnicas, visando uniformizar os aspectos de segurança das atividades envolvendo eletricidade, padronizando de forma segura a condução dos trabalhos, trazendo benefícios como a qualidade para a eliminação de irregularidades e melhoria de produtividade, que permitem buscar a melhoria contínua do sistema de gestão de engenharia em empresas dos mais diversos segmentos.

Para abordar esses aspectos com maior profundidade, as empresas devem ter uma organização do trabalho, é possível definir os principais fatores a serem observados:

•     Definição, planejamento e programação dos serviços;

•     Procedimentos de trabalho;

•     Comunicação;

•     Trabalho em equipe;

•     Prontuário das instalações elétricas.

A Norma Regulamentadora NR-10 foi estabelecida pela Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego nº 598 de 07/12/2004, esta norma dispõe sobre as diretrizes básicas para implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, destinados a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que direta ou indiretamente interajam com instalações elétricas e serviços com eletricidade nos seus mais diversos usos e aplicações e quaisquer trabalhos realizados nas suas proximidades.

As empresas devem manter um Prontuário das Instalações Elétricas atualizado, atestando a conformidade das mesmas com as normas aplicáveis, para isso é necessário que após a implantação seja realizada a Gestão da NR-10 na empresa.

A NR-10 se aplica a todas atividades em instalações elétricas desde a produção, geração até o consumo final de energia elétrica, abrangendo as etapas de projetos, construção, reformas, operação, manutenção incluindo ainda os trabalhos realizados nas proximidades de instalações elétricas e serviços com eletricidade.

É importante destacar que o não atendimento aos requisitos de aplicação da NR-10, o estabelecimento pode ser multado conforme a NR-28 (Fiscalização e Penalidades), ou ainda, ser interditado. Tratando-se de uma obra ela pode ser embargada conforme a NR-3 (Embargo ou Interdição). 

Requisitos de Documentação exigidos pela NR-10:

•     conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde;

•     documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) e aterramentos elétricos;

•     especificação dos equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, aplicáveis;

•     documentação rfcomprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados;

•     resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos de proteção individual e coletiva;

•     certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas;

•     relatório técnico das inspeções (RTI); 

Responsabilidades:

A norma define que um profissional formalmente indicado pela empresa deve manter o prontuário atualizado, permanecendo à disposição dos trabalhadores e autoridades competentes. (Item 10.2.6);

Os documentos técnicos previstos no prontuário devem ser elaborados por profissional legalmente habilitado. (Item 10.2.7)

A responsabilidade atribuídas as empresas e profissionais não estão limitadas somente à NR-10, mas também à Constituição Federal, à Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) e aos códigos civil e penal.

A empresa deve atentar tanto a questão de responsabilidade social em cumprir a legislação vigente como a que envolve a necessidade de redução de custos (seguradoras, eventual autuação por parte de uma fiscalização, necessidade de possuir certificações internacionais, redução ou eliminação dos riscos devido ao adicional de periculosidade, entre outros).


Por Caroline Pontes 29 de agosto de 2018

Sempre pensando em atender às necessidades e expectativas dos nossos clientes, as quais devem ser identificadas e entendidas, achamos importante compartilhar uma das aplicações mais comuns desse entendimento, refere-se à definição do escopo para que os produtos ou serviços possam ser desenvolvidos de forma a criar o valor necessário para atender ambas as partes de forma proativa e duradoura utilizando práticas de gestão que permitam conhecer as necessidades e expectativas dos diferentes grupos de clientes visando desenvolver e oferecer produtos ou serviços diferenciados.

Segundo o PMBOK, escopo é a “soma dos produtos, serviços e resultados a serem oferecidos na forma de projeto”. Ainda nesse guia, escopo do projeto é “o trabalho que deve ser realizado para entregar um produto, serviço ou resultado com as características e funções especificadas. ”

Por isso quando você cliente vai planejar um projeto, é fundamental que comece pela definição do escopo do produto ou serviço, relacionado aos objetivos do projeto que serão solicitados por outra organização. Pelo outro lado, a organização analisa o escopo solicitado pelo cliente, na etapa inicial do planejamento do projeto, formando uma especificação dos requisitos do cliente, assim o escopo do projeto é definido pelas suas entregas, cujas características são definidas pelos requisitos.

O escopo do cliente é a base para todo o planejamento do projeto a ser executado, no entanto, ainda hoje vemos escopos representados através de uma lista de tarefas (atividades) a serem executadas no projeto com foco no que deve ser feito e não no que deve ser entregue ao cliente no final do projeto.

Hoje é importante que os responsáveis pelos projetos, conheçam as ferramentas de gerenciamento de projetos para atender as suas necessidades e para que as entregas do projeto, sejam de produto ou serviço e não de atividades.

Então uma forma de ter sucesso em seus projetos é realizando reuniões para definir o escopo do produto ou serviço a ser entregue, é o escopo que determina e documenta os objetivos específicos de cada projeto, como as suas entregas, tarefas, custos e prazos. Além disso, a documentação do escopo explica os limites de um projeto, estabelece responsabilidades para os membros da equipe e define os procedimentos de verificação e aprovação. Um escopo que não é preparado de forma integrativa pode provocar interpretações erradas. A gestão eficaz do escopo garante que tudo corra conforme o proposto, atendendo necessidades internas e externas, alinhando os objetivos da organização aos do cliente, e sua principal função é evitar problemas de relacionamento.

Sucesso em seus projetos!

Por Caroline Pontes 23 de agosto de 2018

Assuntos sobre segurança e saúde no trabalho é um desafio no Brasil, ainda hoje há um percentual muito grande de empresas que não têm conhecimento se quer, do que se tratam as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho, milhares de trabalhadores morrem ou são mutilados todos os anos vítimas de acidentes de trabalho, tendo como causa, entre outras, o não atendimento das normas regulamentadoras e a ausência ou falhas no sistema de gestão de segurança e saúde no trabalho, o que leva à precarização dos ambientes onde ocorre a atividade laboral.

  A saúde e a segurança no trabalho afligem a sociedade brasileira, que paga elevado preço, econômico e social, com essa situação. E ntre 2012 e 2016, os trabalhadores brasileiros perderam mais de 250 milhões de dias de trabalho devido a acidentes e doenças ocupacionais, enquanto cerca de R$ 20 bilhões foram gastos com benefícios acidentários.

Os dados são do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho , lançado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre os dados apresentados, destacam-se indicadores de frequência de acidentes de trabalho, número de notificações de acidentes de trabalho, gastos previdenciários acumulados, dias de trabalho perdidos, mortes acidentárias, localização dos acidentes e afastamentos, ramos de atividade econômica envolvidos, perfis das vítimas e descrições da Classificação Internacional de Doenças. Aplicando um filtro de natureza da lesão ocasionada por choque elétrico, o observatório nos mostra que ocorreram 9 .047 a cidentes estimados e 785 mortes em acidentes estimadas desde 2012 até hoje.

  A o longo de anos de experiência dedicados a gerar recomendações para situações de riscos, especialmente para a Norma Regulamentadora 10, presenciamos diversas situações em nossos clientes. Foram muitas ocasiões em que aprendemos com eles e que também identificamos irregularidades e conseguimos apresentar recomendações para solução dos riscos encontrados e chegássemos a um modelo de implantação eficaz, contemplando etapas obrigatórias e ações recomendadas por meio de nossa metodologia de trabalho.

  As inovações tecnológicas transformaram as relações de trabalho, os trabalhadores passaram por um processo de especialização de sua mão de obra e tal processo passou a exigir deles maior qualificação e maior interação nos processos produtivos, o que consequentemente tornou-os mais suscetíveis a acidentes de trabalho.

  Visando melhorar essas condições, diversas leis prevencionistas foram elaboradas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, porém a principal e mais efetiva delas foi a Portaria n°. 3.214, publicada em 08 de junho de 1978, que aprovou vinte e oito Normas Regulamentadoras - NR’s, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, no Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT. As NR’s foram criadas para dar formato às Leis do Trabalho e foram feitas em capítulos para facilitar, normatizar e unificar as normas de segurança do trabalho no Brasil. Elas têm força de Lei e são obrigatórias às empresas privadas, públicas, órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, conhecida como CLT.

Atualmente existem 36 Normas Regulamentadoras em vigor, divididas por temas. Alguma delas contém caráter técnico e outras caráter genérico e se aplicam a todas as atividades econômicas, enquanto outras a atividades específicas.

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